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Story Notes:

Minha primeira estória, não só aqui como no geral.Sei que não devem haver muitos brasileiros por aqui, mas adoraria reviews, pra saber como melhorar.

Author's Chapter Notes:

Deixarei o tipo de transformação, o parágrafo que ocorre, e mais spoilers sobre oqua a história contem no End Notes.Acho que assim não estrago a surpresa de quem gosta de ir descobrindo, e nem obrigo ninguem a ler algo que n é do seu estilo.

Mark de 21 anos e Julie de 20 eram estudantes no mesmo curso e da mesma universidade, a única diferença era que Mark estava um semestre à frente de Julie. Mark era um cara muito estudioso, apesar de não ter o estereótipo de nerd.

 Julie fazia o tipo ‘garota maluca’, sempre sendo centro de diversas historias malucas, se alguma coisa diferente e divertida rolasse pela faculdade, era certo que Julie estava envolvida, e consequentemente, suas notas não eram das melhores.Julie era linda, e estava sempre bem arrumada, geralmente bem demais para faculdade, sempre de saltos altos, ou botas e saias ou vestidos, mostrando suas belas pernas quase todos os dias

Mark sempre foi muito simpático e engraçado, mas isso não foi capaz de conseguir algo romântico com Julie logo que se conheceram 2 anos atrás, no entanto ficaram bons amigos logo de cara. No entanto só viraram melhores amigos no dia em que Mark acidentalmente viu Julie transformar um copo de água em cerveja no meio do dia.

“Como você fez isso Julie???”.Ele perguntou.

”Isso oque Mark??”.Ela respondeu preocupada, ela havia descoberto esses poderes quando adolescente, e nunca ninguém antes havia descoberto.Com o tempo ela começou a fazer pequenas transformações debaixo do nariz das pessoas, e ainda sim, ninguém havia descoberto, mas ela adorava a sensação de perigo, de correr riscos desnecessários.

Ele puxou ela para um canto mais reservado e falou.”Você sabe oque, eu vi você e seu copo. Num segundo era água, e no outro cerveja.”

Ele havia visto, ela não tinha como negar, mas Mark sempre havia sido um bom amigo, talvez ela devesse tentar explicar, e torcer pra ele manter o segredo.”Bom...Quando eu tinha 14 anos eu descobri que...eu podia transformar certas coisas em outras coisas...”.E então ela contou toda a longa história desde seus 14 anos, de como exatamente descobriu a extensão e limitação dos seus poderes.

Ela podia transformar objetos e animais em quaisquer objetos, e podia transforma-los de volta no que quer que fossem originalmente, a única vez que ela falhou em desfazer o feitiço foi quando ela transformou um garfo num copo de vidro, e deixou o copo quebrar. Então até onde ela sabia, a única restrição era que o objeto transformado continuasse intacto. Ela também havia descoberto que era capaz de se comunicar telepaticamente com os animaiszinhos transformados, porém só quando encostava neles, e ela só conseguia ouvir ‘au au’ e miaus’. Oque não era muito útil.

Quando terminou, viu a cara séria de Mark, e começou a pensar que havia perdido um amigo, o lado bom era que ninguém acreditaria nele. No entanto, ele abriu um sorriso, e falou “Isso é foda Julie...você já...ja usou em pessoas??”.

“Claro que não, apesar disso ser completamente reversível, eu nunca deixei ninguém descobrir, então nunca tive cobaias. Você gostaria de experimentar??”

“NÃO. Apesar de sentir uma pontada de curiosidade, eu prefiro continuar normal”.

Ambos riram, e a revelação por parte dela, e aceitação da parte dele fizeram ambos se tornarem melhores amigos desde esse ocorrido, a um ano atrás.

“Mark, eu preciso da sua ajuda.”

“Oque foi Julie?”

“Acabei de descobrir que a prova final de Macroeconomia é hoje, e não fui a nenhuma aula esse período, se eu não tirar pelo menos 9 eu reprovo e perco a minha bolsa. Período passado lembro que você passou com nota máxima. Você precisa dar um jeito de me explicar tudo em 1h.”

“Oque??Isso é impossível Julie. São 5 capítulos, não tem como.”

“Por favor Mark...”.Julie disse com a aquela cara e voz que tornavam impossível pra Mark dizer não.

“Poxa Julie. Eu ajudaria se pudesse...mas...não da tempo...podemos tentar fazer um resu...”.

“Tive uma idéia...”.Ela disse cortando Mark.”Sabe aquilo...que posso fazer?A transformação, então, e se eu usasse em você??”Ela deu uma pausa, o Mark tava como uma cara bem relutante.”Eu transformo você em algo que eu possa tocar durante a prova, penso nas perguntas, e você pensa nas repostas. Depois disso eu volto você ao normal, e pago suas bebidas por um mês inteiro.”

“NÃO...negativo, isso ia dar merda Julie...desculpa...mas não.”

“Poxa Mark, porfavorzinho, eu não posso perder a bolsa, você sabe que é o único jeito de eu ir bem nessa prova...”.Mark como sempre não podia resistir à Julie. Após certa relutância, ele disse.

“Tá bom, não estou dizendo que sim ainda, mas...iria doer?....vou continuar vivo enquanto objeto??É 100% seguro???”

“A magia não machuca, e ela simplesmente remolda seu corpo como um objeto, você ainda vai estar vivo, vai poder pensar, sentir, ver.Vai ser quase como apenas um desfarce.”

“Tá bom, Julie, eu vou te ajudar só dessa vez, mas você vai desfazer isso assim que sair da prova. E no que você vai me transformar??”

“Hmm...lapis, caneta e borracha não podem ser, não posso ‘gastar’ você...talvez uma peça de roupa...não dá também, hoje vim de vestido, e não somos tão próximos assim pra eu deixar você abraçando meu corpinho durante a prova.”Ela disse rindo, mas ele sabia que ela falava sério. Ela olhou pra baixo, pros seus saltos agulha e disse. ”Já sei, tive a idéia perfeita. Meus sapatos, nada muto íntimo, não deve ser desconfortável pra você também, e eles são bem resistentes”.

                Mark olhou para os sapatos, quase travando sua visão nas belas pernas enquanto seu foco descia.’Hmm, eu vou ter uma visão de camarote dessas lindas pernas, e até da calcinha dela’.Ele pensou sentindo um pouco de vergonha, de pensar isso da amiga, mas ela era muito gata. ”Hmmm...tudo bem Julie, acho que pode funcionar, se você acha que é a melhor opção, eu concordo.”

Eles foram pro andar mais vazio do prédio, Julie checou se o banheiro feminino no final do corredor estava vazio, e então fez sinal pra Mark entrar. Ambos se enfiaram dentro da mesma cabine.

“Está pronto Mark?”

“Nem um pouco, mas acho que o tempo não vai mudar isso”. Ele disse nervoso.

“Lá vai...”

Mark não sentiu nada. Der repente sua visão estava direcionada pra cima, parecia que ele tinha dois rostos, e ele não podia se mover. der repente ele sentiu uma mão gigante agarrando ele. ”Mark, você ta aí??”.Ele ouviu a voz na sua cabeça, e der repente um rosto lindo e gigante apareceu no seu campo de visão.

“Estou, você estava certa, não doeu, não dói nem um pouco.”

“Ótimo, estou atrasada para a prova, não poderia me preocupar com mais nada no momento, vou deixar meus sapatos originais aqui nessa cabine, ninguém vem no banheiro daqui mesmo, depois da prova voltamos para cá. Tenho dois minutos pra chegar na sala.”

Ela retirou os sapatos e os colocou o mais escondido possível atrás do vaso sanitário. Ela então pegou seus novos sapatos e começou a vestí-los.

Mark viu os pés de Julie se aproximando rapidamente, a pressa da garota fez com que parecesse um soco na cara de Mark, foi quando ele percebeu que nem o pequeno prazer de ver por baixo do vestido da garota ele ia ter, assim que ela terminou de colocar seu pé nele, a visão desse rosto ficou quase completamente escura, e ele percebeu que seu rosto estava por dentro do sapato. Sua outra face foi também obscurecida pelo outro pé.

Ele conseguia ver os dedos da moça na cara dele, ele podia sentir cheiro, e o mais esquisita, gosto. Parecia que o solado inteiro era capaz de sentir gosto, pra sorte dele, o dia apenas havia começado e ele sentia cheiro e gosto de morangos, provavelmente de creme hidratante. Ele sentia o calor dela, uma sensação muito gostosa, como se ele estivesse abraçando a garota por quem ele tinha uma queda.

Mas foi quando ela levantou que o inferno dele começou, ela devia pesar uns 50 kg, mas ele agora era pequeno, e todo o peso dela estava apoiado nele, parecia uma tonelada, parecia que ele ia ser esmagado.Mas ele estava fazendo isso pra ajudar ela, e se ele contasse pra ela isso agora, ela provavelmente ia desistir do plano, e ela precisava disso, ele decidiu então fingir que estava tudo bem, afinal de contas daqui a 2 min ela ia estar sentada e ia ficar tudo bem.

“Então, como se sente??”Ela perguntou.

“Não exatamente confortável, mas ta tudo bem.”

“Ótimo, temos que correr.”

Ela então começou a sair andando o mais rápido que era possível com saltos daquele tamanho, cada passo dela parecia que ia matar ela, e esmagava o pé dela na ‘lingua’ dele, fazendo o gosto de morango ficar mais acentuado.Ela subiu correndo as escadas, dando uma topada com o pé no último degrau.”Ops, te machuquei???”.

“Não...”.Ele mentiu.”Está tudo bem...” Julie sempre foi desastrada, não havia porque ser um babaca com ela por uma simples topada.

Ela finalmente chegou em sala, e sentou pra fazer a prova. Ela então mentalizava as questões, e esperava Mark formular uma resposta. Mas ela estava ansiosa demais, e enquanto Mark pensava ela ficava flexionando os dedos dentro dos sapatos, era difícil pensar assim, e batendo o pé no chão. O tempo passava, e ela não tinha nem metade da prova respondida.

Após 1 hora de prova ela ficou de mau humor com a demora cada vez maior nas respostas, e Mark de saco cheio da sensação de estar nos pés dela.

“Então Mark???Vai demorar a dar as respostas???Minha bolsa de estudos está em jogo aqui...”

“Estou tentando  o melhor que posso Julie.Se você parar de bater o pé e de ficar mexendo os dedos eu agradeço.”

“Aaaaah...então a culpa de você demorar na minha prova é de eu mexer o pé???Sua melhor desculpa é essa???Eu pensei que você sabia a matéria, você me enganou”

“Ei, você que veio me procurar.Não é fácil pensar com você batendo o pé em mim, e eu fiz a matéria a quase 6 meses atrás, preciso de tempo pra relembrar.”

“Tá bom senhor sensível, vou parar de bater meus pezinhos”.Ela deu uma pisada forte no chão, com um pé de cada vez, fazendo Mark segurar um grito, e depois realmente parou de mexer os pés.

Ele conseguia ver e sentir a ansiedade da garota, ela começou a suar, deixando o gostinho de morango cada vez mais fraco e salgado. ’Aguenta Mark, falta pouco pra esse inferno acabar’ ele pensou. Mas ele não conseguia lembrar das respostas com a velocidade que precisava. E após as duas horas limites de prova, apenas metade das questões estavam respondidas e Julie chutou qualquer resposta nas que estavam em branco.

Julie puta da vida entregou a prova, e foi andando lentamente em direção ao banheiro. Cada passo era mais uma porrada no chão do que um simples passo.

“Desculpa Julie, eu fiz o melhor que eu pude.Não foi o bastante mas isso não te dá direito a pisar assim em mim, isso machuca”

“Machuca???MACHUCA???Sabe oque machuca Mark??Você colocar todas as suas esperanças em alguém e a pessoa te decepcionar...”.Julie tinha uma tendência a mudanças de humor e exagero, apesar de saber que a culpa não era de Mark, ela precisava de alguém em quem por a culpa.”...Sabe oque mais machuca??Isso...” Ela disse dando um pulo, e aterrissando com os dois pés ao mesmo tempo, ela quase não sentiu nada, Mark era confortável, mas ele por outro lado nunca sentiu tanta dor na vida.E o pior foi o medo de ela quebrar seu salto, ele não queria que acontecesse que nem o garfo-copo de vidro, que nunca mais voltou ao normal.

“PORRA JULIE, ISSO DÓI, e o pior, você não pode me quebrar esqueceu???Toma cuidado garota.”

Finalmente voltando à razão, e um pouco envergonhada, ela disse.”Ai Mark, desculpa, eu exagerei.Eu realmente esqueci dos riscos aqui, mas é que você acabou de me fazer reprovar, eu estava puta. Mas tudo bem, sem mais riscos desnecessários.”

Quando ela descia a escada, a garota desastrada quase torceu o pé, pisando em falso no salto, o fino saltinho de Mark deu uma leve torcida, seu coração sairia pela boca, se ele ainda tivesse um coração. Mas por sorte, ela logo firmou o pé, e nada demais aconteceu.

Mark só conseguia pensar que ele estava quase livre desse pesadelo, mais alguns passos e ele estaria de volta ao normal. Ele com certeza nunca mais deixaria Julie fazer algo do tipo com ele.

Julie finalmente chegou ao banheiro, e abriu a cabine onde havia transformado Mark.

“Puta que pariu....”Ela não só pensou, como disse em voz alta”

Mark preocupado perguntou. ”Oque houve????”

“Ferrou Mark...roubaram meus sapatos.”

“Putz Julie, isso realmente não é legal, mas não é o fim do mundo. Você só precisa comprar outro par.”

“NÃO Mark, você não está entendendo.EU não tenho um par reserva aqui.EU tenho mais 3 provas hoje, e eu não posso ficar andando descalça pela faculdade...sinto muito.”

Mark finalmente entendeu oque ela queria dizer.”Nâo Julie, o acordo não era esse, não posso ficar assim por mais 6h.Me transforma de volta agora...”

“Desculpa Mark, mas eu não posso reprovar as outras provas também, você já me fez reprovar uma. Prometo que assim que chegar em casa te transformo de volta.”

“Não Julie...não, eu não vou deixar você me usar o dia todo, Não vou.”

“Eu realmente sinto muito Mark, mas eu não tenho opção...não quero parecer babaca, mas no momento nem você. Você vai ficar assim até o final do dia, e a discussão acaba aqui.”

“NÃO JULIE  eu não vou aceitar isso.”

Julie deu um pisão forte e disse.”A DISCUSSÃO ACABA AQUI MARK.você entendeu?”

Mark não tinha como argumentar, e no momento ela estava de cabeça quente, era melhor não piorar a situação.”Tudo bem Julie...se não tem memso jeito.”

“Nossa, tão obedientezinho você, você seria um ótimo sapato de estimação, sabia?”Ela disse.Logo depois completou.”Antes que você reclame eu estou só brincando”.Mas ela realmente estava se sentindo bem em pisar em alguém o dia todo.Mas ainda assim, ela jamais deixaria ele assim pra sempre.

“Vamos que estou atrasada para a próxima prova”

...

Chapter End Notes:

Transformação-Homem em Salto Agulha

Parágrafo da transformação - 31

Contém:

objetificação, suor, dor, um pouco de sadismo(bem pouco), e provalvemente final trágico(ainda não decidi).

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